Como diagnosticar a displasia da anca

A displasia da anca muitas vezes é assintomática. Pode resultar de uma alteração do desenvolvimento infantil, sem que haja possibilidade de fazer o diagnóstico adequado até que se atinja a maturidade óssea. Na maior parte dos casos é suficiente uma radiografia antero-posterior da bacia, adequadamente centrada e com boa qualidade, para fazer o diagnóstico. (fig. 1). Quando existem sintomas (consulte a secção "O que é a displasia da anca? "). é importante que o seu médico prescreva uma radiografia da bacia inteira (e não apenas das ancas separadas) e que interprete as imagens de displasia:

• O ângulo azul (centro-lateral) mede o tamanho da cobertura da cabeça do fémur, o seu valor normal deve ser entre 27 e 30º. O ângulo amarelo (índice acetabular) mede a inclinação do teto acetabular e o seu valor normal deve ser entre 0 e 10º. A figura mostra uma displasia bilateral com os ângulos alterados.

• Nas situações em que os ângulos são próximos do normal e ainda assim existe alguma displasia, a ressonância magnética nuclear radial e com contraste intra- articular permite observar o estado da cartilagem e do labrum e assim tirar conclusões em relação à presença de lesões ou não.

• Em alguns casos é importante fazer radiografias mais específicas com a anca em determinadas posições para decidir qual o melhor tratamento (radiografias dinâmicas).